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Desde o momento inicial do planejamento do casamento cada detalhe surge como essencial. A escolha dos padrinhos e madrinhas também tem importância e merece ser tratada com muito carinho para ser justa tanto com os padrinhos quanto com os noivos.

A verdadeira importância dos padrinhos!

Na hora de escolher os padrinhos de casamento, leve em consideração o grau de importância que cada um tem na sua vida. O ideal é que essas pessoas tem um grau de convivência super intenso com vocês. É um cargo importante que merece ser escolhido com todo o carinho do mundo!

O convite deve ser feito com antecedência, até porque cabe aos padrinhos ajudar os noivos não só após o casamento, mas já durante o planejamento caso os noivos solicitem, (como por exemplo ajuda nos detalhes DIY da decoração decoração, acompanhar a noiva para escolher o vestido, ajudar na organização do chá de lingerie, chá de cozinha, despedida de solteiro, etc.

Escolha quem você realmente quer!

Foi-se o tempo em que era obrigação chamar como padrinhos apenas familiares, aquela obrigação de confiar entre a família essa responsabilidade tão importante dentro da vida conjugal.

Mesmo com essa liberdade de escolher pessoas fora da família, evite pautar a escolha levando em consideração a posição social, escolher o chefe por exemplo, na esperança de conseguir alguma afinidade adicional, pode causar muitos arrependimentos.

Afinal, os padrinhos e madrinhas serão pessoas cuja amizade será mantida pela vida toda.

Foto | Pinterest

Alguns pontos importantes!

Casais que não são casais: Se você tem uma amiga de infância que está namorando a pouco tempo, por exemplo, e não está nos seus planos convidar o namorado dela para ser o seu padrinho, tudo bem! O diálogo é o melhor caminho nesse caso. Explique que você gostaria muito que ela fosse sua madrinha, e que você pensou em um outro par para ela, como padrinho. Dificilmente a pessoa ficará chateada.

A dica aqui é não excluir o parceiro. Por exemplo: na hora da cerimônia, reserve um lugarzinho ao lado dessa “madrinha avulsa” para que o namorado possa acompanhar tudo ao lado dela. Isso demonstra carinho e um cuidado respeitoso que você teve com esse casal.

Casais separados muito queridos: Outra situação pode ocorrer é quando vocês querem MUITO que um casal separado seja padrinho (nesse caso os dois). Olha aqui o diálogo sendo necessário. Converse com o casal sobre a possibilidade de eles serem um par no dia da cerimônia, se estiver tudo bem, bola pra frente, mas se o casal não se separou de forma amigável, pense em um par para cada um deles e pronto, problema resolvido.

Outros Casos de Casais

O único ponto que não é indicado e tampouco agradável é separar casais já casados, na situação de ambos serem chamados para serem padrinhos. Isso ocorrendo poderia ficar chato para todos, portanto casais que já sejam casados entram junto na cerimônia, ok?

No caso do casal escolhido não se conhecer (o que é bem normal), a dica é promover um encontrinho de padrinhos alguns meses antes do casamento para que esses casais que nunca se viram possam se conhecer.

Isso vale não só para casais, mas para que todos os padrinhos e madrinhas possam “quebrar o gelo”, facilitando bastante a interação na hora de organizar o chá de cozinha, a escolha dos tons do vestido, a organização de um churrasco para o noivo, por exemplo.

Você sabe o significado do “Boutonnière” e a origem dessa tradição?

Mas o noivo também possui acessórios próprios para esse dia, e que surgiram há muitos anos.

O boutonnière é um desses elementos misteriosos que, apesar de charmoso e responsável por trazer muito estilo, é pouco explorado.

O que é?

Trata-se de um pequeno ramo de flor que o noivo costuma levar na lapela do seu traje. Normalmente ele combina com o tipo de buquê que é levado pela noiva, seguindo a tendência escolhida, seja de um buquê de flores do campo ou uma opção mais clássica. E da mesma forma que ocorre com a noiva, essa escolha também vai de acordo com o estilo da decoração para festa de casamento, o estilo pessoal de cada um.

Origem em um gesto romântico

O uso do boutonnière pode não ser uma novidade mas, assim como o modelo de vestido de noiva possui sua história, esse pequeno arranjo de flor no traje do noivo também tem tradição. Foi no século XIX, com o noivado do príncipe Albert com a Rainha Vitória que esse costume teve início. Ela o presenteou, em um gesto de carinho, com um ramalhete de sua flor preferida. Ele, em resposta, abriu um pequeno corte na lapela com seu canivete e ali colocou a flor, para acompanhá-lo e se lembrar da rainha cada vez que sentisse o seu aroma.

Com uma origem tão romântica, não é de se surpreender que a tradição perdura até os dias de hoje. Atualmente, muitos dizem que, além de trazer todo esse significado, o boutonnière também é usado de forma prática, tornando-se um acessório que faz o noivos se diferenciarem dos padrinhos, já que é um detalhe exclusivo para os protagonistas do dia C.

Pronto para subir ao altar quando a música para casamento tocar levando esse acessório que transborda classe? São essas pequenas tradições cheias de simbolismos antigos que fazem dos casamentos essas festas rodeadas de mistério e romantismo. Se já enviaram os convites de casamento é a hora de pesquisar o significado de todos os elementos que fazem parte do ritual, para entender a essência desse dia que está cada vez mais próximo.